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A decisão sobre a data do Dia Mundial da Saúde Oral foi tomada em Lisboa, em 2012, em reunião da Direção da FDI – Federação Dentária Internacional. Foi comemorada pela primeira vez em 2013.
Celebra-se hoje em mais de 200 países o Dia Mundial da Saúde Oral.
É uma iniciativa da FDI, Federação Dentária Internacional, organização guarda-chuva da medicina dentária a nível mundial, com sede em Genebra.
A FDI representa mais de 1 milhão de médicos dentistas no mundo inteiro, por via de associações profissionais, científicas e ONG’s.
O dia mundial celebrou-se pela primeira vez em 2007 e no dia 12 de setembro, data de nascimento do fundador da FDI, o dentista francês Charles Godot.
Desde logo, esta data se revelou desajustada, pois colidia com a realização do Congresso Mundial Anual da FDI, o que se verificou retirar visibilidade à iniciativa.
Era preciso tomar uma decisão sobre uma nova data. O que levou vários anos e não foi nada fácil. A quantidade de “dias mundiais disto e daquilo”, as celebrações locais e regionais de cariz religioso, cultural e outras, tornam a escolha de uma data global um enorme desafio.
Sei bem disso, pois em 2011 fui eleito Presidente da FDI pela assembleia mundial realizada em Singapura e acompanhei este processo de perto.
A decisão sobre a data do Dia Mundial da Saúde Oral foi tomada em Lisboa, em março de 2012, em reunião da Direção da FDI – World Dental Federation, Federação Dentária Internacional. Foi comemorada pela 1ª vez em 2013.
Por sugestão do Dr. Arif Alvi, médico dentista, hoje curiosamente Presidente da República Islâmica do Paquistão, então membro da Direção da FDI a que eu presidia.
O raciocínio que foi feito partiu de 3 abordagens:
Na comemoração da data é identificado todos os anos um lema; o deste ano de 2023 é Be Proud of Your Mouth, que podemos traduzir para português por “Tem Orgulho na tua Boca”.
Sabemos que cerca de 3,5 biliões de pessoas no mundo interior são afetadas pelas doenças da cavidade oral, fundamentalmente a cárie dentária, a doença periodontal (gengivas) e cancro oral.
Este número faz destas doenças as mais prevalentes ao nível global de entre as não transmissíveis (crónicas).
Infelizmente, a saúde oral tem sido frequentemente isolada dentro dos sistemas de saúde em muitos países, separando a boca do corpo e subestimando a importância da saúde oral para a saúde geral, e qualidade de vida dos indivíduos e das comunidades.
O Dia Mundial pretende ainda chamar a atenção para esta separação, explorando a relação bidirecional entre a saúde oral e a saúde geral.
Vejamos alguns exemplos de doenças que estão associadas ou relacionadas de alguma forma, afetando a saúde geral e vice-versa: diabetes tipo II; doenças respiratórias , ex: pneumonia, doença pulmonar crónica; complicações na gravidez, ex: baixo peso à nascença; doenças inflamatórias intestinais, ex: doença de Crohn e colite ulcerativa; algumas doenças renais, doença cardiovascular, doenças neurodegenerativas, ex: alzheimer, saúde mental, ex: depressão; síndrome respiratória aguda grave por Coronavírus 2 (SARS-CoV-2); e cancro, oral e faríngeo, de entre outras patologias, com crescente evidência científica.
Mais ainda, desde a sua implementação o Dia Mundial também alertar para a importância da literacia em saúde oral e a acessibilidade a cuidados de saúde oral à escala global.
Chegamos facilmente à conclusão, em termos de acessibilidade que a maioria das doenças da cavidade oral não são prevenidas nem tratadas.
Se nalguns países o número de profissionais de saúde oral, é claramente suficiente ou até excessivo, noutros, como é o caso de Portugal, face à dimensão da procura e acessibilidade dos cidadãos, exatamente o contrário que se verifica.
É um dos muitos paradoxos que temos, ao nível da formação de pessoas qualificadas: muitos médicos dentistas, necessidade enorme de tratamento à população devido a uma “carga” muito grande de doença instalada, e simultaneamente uma acessibilidade muito limitada das pessoas, fundamentalmente por falta de financiamento público implicando pagamentos diretos muito elevados da parte dos cidadãos. Na acessibilidade está aliás o busílis da questão, pois se por artes mágicas os residentes em Portugal tivessem um sistema de saúde capaz de gerar acesso para todos, o nº de médicos dentistas ativos e a exercer em Portugal que temos, seria talvez adequado ou até insuficiente…
O isolamento da saúde oral no contexto da saúde em geral agudiza ainda mais a situação.
Precisamos de combater esta realidade de separação para que a saúde oral não seja vista apenas como um assunto dos profissionais da área. É necessário que médicos, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas, de entre outros, sejam capacitados para identificar, referenciar e consciencializar nas suas consultas e interações com cidadãos e doentes a as doenças e patologias da cavidade oral, desta forma ajudando a reduzir desigualdades prevenindo ou promovendo tratamento de forma o mais precoce possível, ajudando a evitar a progressão da cárie e doença periodontal, reduzindo custos, melhorando o resultado e o prognóstico dos tratamentos. Quantos destes profissionais questionam os seus doentes sobre o estado da boca, mastigação e demais funções realizadas pela cavidade oral?
Por outro lado, na realidade portuguesa, os médicos dentistas estão subaproveitados no contexto da saúde em geral.
Porque não se conta com os médicos dentistas, com a sua qualificação médica, para levar a cabo algumas tarefas que são prestadas atualmente por médicos de família? Porque não estão os médicos dentistas autorizados a emitir atestados de saúde na renovação para carta de condução, quando já emitem os de doença? Ou emitir baixas médicas? Porque não colocar médicos dentistas em programas de vacinação, nomeadamente gripe e covid se, atualmente os utentes são frequentemente vacinados em farmácias?
Porque não são somos mais aproveitados? Nós os profissionais de saúde que mais injeções administramos, injeções intraorais de enorme dificuldade?
Porque não ter médicos dentistas a monitorizar algumas doenças crónicas, diabetes, hipertensão e doenças respiratórias? Nós que somos um grande grupo prescritor a par dos médicos, nas suas diversas especialidades…
Porque não permitir o acesso dos recém-diplomados médicos dentistas, sem integração no mercado de trabalho e obrigados a sair do país, ao curso de medicina com um ganho de cerca de 3 anos em termos formativos, desta forma acelerando a formação de médicos de que tanto necessitamos?
Somos muitos para pouco acesso da nossa população, imensamente necessitada de acompanhamento e estamos a fazer muito menos do que aquilo que poderíamos fazer.
É também nisto que se deve refletir no Dia Mundial da Saúde Oral.
Este artigo foi originalmente publicado no jornal Observador a 20 de março de 2023.
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Olhar para o passado, analisar o presente para antevermos o futuro no setor da saúde.
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Desde a sua criação na década de 1970, o CEPLIS é a única organização que representa os interesses dos Profissionais Liberais ao nível europeu.
A Assembleia Geral do CEPLIS, European Council of the Liberal Professions, Conselho Europeu das Profissões Liberais, decidiu na sua reunião a 6 de dezembro de 2022 em Bruxelas aceitar a candidatura da ANPL, Associação Nacional dos Profissionais Liberais como membro Observador.
O CEPLIS é uma organização de cúpula que reúne associações, federações e confederações dos estados membros da União Europeia, nomeadamente, Aústria, Espanha, Bélgica, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Roménia, de entre outros.
Tem como objetivos a coordenação e defesa dos interesses morais, culturais, científicos e materiais das profissões liberais, bem como a identificação e disseminação de toda a informação ou ação que ajude nos seus propósitos.
Desde a sua criação na década de 1970, é a única organização que representa os interesses dos Profissionais Liberais ao nível europeu.
Na prática, o CEPLIS é ao mesmo tempo um forum, uma organização de lobby, e uma embaixada da importante família sócio económica das profissões liberais e regulamentadas.
Ao longo da sua presença no cenário comunitário, construiu naturalmente uma ampla rede de contactos com as instituições e órgãos da União Europeia.
O CEPLIS é membro do Comité Económico e Social Europeu, no Grupo III, o das Organizações da Sociedade Civil. Mantém contactos estreitos com a Direção Geral da Concorrência da Comissão Europeia, das Empresas, do Mercado Interno e Serviços, da Saúde, Investigação e Inovação, etc.
Tem também sinalizados um conjunto de deputados europeus que revelam particular interesse pelas profissões liberais.
Esta estrutura, é regularmente consultada sobre questões relativas ao diálogo social europeu, relevantes para o exercício das profissões liberais. A este respeito, a parceria estratégica que estabeleceu com o Conselho Europeu de Profissionais e Quadros Dirigentes (Eurocadres), expressa os interesses intersectoriais de 6 milhões de profissionais por meio da advocacia, diálogo social, negociação coletiva, em trabalho conjunto com organizações membros e parceiros de cooperação.
Regularmente o CEPLIS organiza por si ou em parceria, seminários e conferências com o objetivo de reunir os funcionários da EU com os representantes das profissões, dando a estes últimos a oportunidade de fazer o seu próprio lobby, aumentando a visibilidade do setor nos países de origem.
Graças a esta rede e ação de lobby, o CEPLIS tem tido um impacto considerável na elaboração de importantes documentos do Parlamento Europeu para as profissões liberais, bem como no debate sobre a legislação da EU relevante ao nível do Parlamento e Comissão.
A Associação Nacional dos Profissionais Liberais (ANPL), assume-se em Portugal como a voz de defesa e promoção dos profissionais liberais, freelancers e consultores, entendidos como “os titulares de habilitações de natureza intelectual, incluindo as de carácter artístico e cultural, promovendo a sua responsabilidade, autonomia e independência no melhor interesse dos consumidores e da comunidade em geral.”
A ANPL tem uma cultura profundamente pró União Europeia. Temos uma visão estratégica de que é fundamental acompanhar e monitorizar os processos legislativos aí originados, sabedores que a legislação nacional tem origem em mais de 90% nas instituições europeias.
Acreditamos na importância da inteligência coletiva potenciadora das instituições da sociedade civil, partilhando valores, abordagens de governança e boas práticas nomeadamente ao nível da inovação, eficiência, sustentabilidade, digitalização, com o objetivo de melhorar a qualidade dos nossos serviços, contribuindo assim para aumentar a confiança dos destinatários dos nossos serviços e da sociedade em geral.
Como tal, estamos muito satisfeitos pela nossa recente adesão como membro Observador do CEPLIS. Pretendemos não apenas “observar”, mas participar ativa e construtivamente para partilhar a nossa realidade com os nossos colegas europeus, encarando esta nossa filiação como uma grande oportunidade para aumentar as redes comunicacionais pessoais e digitais entre profissionais liberais.
Orlando Monteiro da Silva
Presidente da Associação Nacional dos Profissionais Liberais
Ex-Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas
Este artigo foi originalmente publicado no jornal Observador a 13 de janeiro de 2023.
There is a different and deeply unfair treatment in Portugal and many European countries between employees and self-employed professionals. It is essential for liberal professionals to implement their own Statute. So that some don’t remain “more equal” than others.
The National Association of Liberal Professionals, ANPL, is assumed in Portugal as the only interprofessional voice for the defense and promotion of liberal professionals, freelancers and consultants, understood as the “holders of qualifications of an intellectual nature, including those of artistic and cultural, promoting their responsibility, autonomy and independence in the best interests of consumers and the community in general”.
Our reflection is as follows:
The organization of work is undergoing profound changes. Liberal professionals and alike, freelancers and consultants, will take an even more relevant role in the new realities that are affirming themselves.
In the European Economic Area, one in six self-employed workers works in a sector related to the liberal professions, and the trend is to increase.
In Portugal, despite the fact that there are already over 400,000 regulated professionals and more than 200,000 exercising qualified but unregulated professional activities, we see self-employed professionals without proper representation and defense of their interests in the economic, fiscal and social protection areas.
It is time to face and change this situation.
Only when they are properly heard and recognized, will it help to mitigate the tendency of proletarianization and remunerative degradation of these professionals and their consequences, such as the affectation of the quality in the provision of the respective services as freelancers as well in companies and organizations.
Thus, starting with the foundations, it is essential to implement the Statute of the Liberal Professional, so that around it a European and national legislative and regulatory building is consolidated allowing the integration, valorization and framing of these professionals.
A statute that recognizes in liberal and equivalent professionals a different form of practice, not only by specific training and qualifications, but above all by technical autonomy and independence, based on professional, corporate and organizations ethics, in many aspects an interdisciplinary ethics, oriented to the best interests of consumers and the community in general.
A Statute that integrates and contemplates essential aspects such as, among others:
Having observed this framework of basic requirements, we will be able to accommodate in this Statute, not only those who exercise the classic liberal professions, some of them organized in public and private professional associations, but also a set of other professionals who have been affirming the relevance of their activities in the economy and in various sectors and areas of knowledge, consultants, freelancers and digital nomads.
It should be recalled that the professional associations regulating in several countries specific aspects relating to the particular professions organized in them are faced with limitations imposed by different European and competition legislation, with regard to the approach of important aspects affecting their professionals:
in particular the impediment to engage in or participate in trade union activities or which relate to the regulation of the economic activities of its members.
However, an important part of the challenges and problems that affect liberal professionals are precisely related to these “prohibited” areas, for example, hiring modalities, wage or fee issues.
On the other hand, trade unions do not incorporate the concept of liberal profession in Portugal. Now, this omission also contributes, in addition to the social emptiness resulting from leaving hundreds of thousands of professionals without a voice.
There is a different and deeply unfair treatment in Portugal and many European countries between employees and self-employed professionals. It is essential for liberal professionals to implement their own Statute. So that some don’t remain “more equal” than others.
The ANPL is a structure that aims to help fill this gap, available to establish partnerships at national, European and global level, thus contributing to give voice to liberal professionals.
Orlando Monteiro da Silva
President of the National Association of Liberal Professionals
Health and Regulation Consultant
Past President of the World Dental Federation
European Union Transparency Register 742011744953-87
Visit us at https://anpl.pt/en/.
Article originally published in the Observador newspaper.
At the moment I am about to leave the presidency of the Ordem dos Médicos Dentistas – Portuguese Dental Association (OMD), elected and serving five consecutive terms, I hereby present a short review and some facts regarding these last 20 years.
Since then it was possible to:
At a national level, and as President of the Ordem dos Médicos Dentistas, it was also possible to occupy prestigious and prominent positions for all of us:
At an international level through the active participation in the most representative organisations of the profession, namely:
Today, Portuguese Dentists and Dental Medicine benefit from automatic recognition within the European Union and are considered valuable professionals worldwide.
I affirm, with the utmost pride in the profession, that the dental medicine practised in our country extends far beyond the limits of our borders. We are at the forefront of dentistry, recognized as a producer of knowledge and added value for Portugal.
Approximately 96% of OMD’s members practice in the private sector, in a country where, over the years, the public health system has repeatedly forgotten oral healthcare as a fundamental area for public health, which it undoubtedly is. As such, OMD maintained ongoing contacts with public decision-makers, creating a logic of permanent negotiation aiming, on the one hand, to defend the profession, Dentists and the general population and on the other, not less frequently, preventing harmful measures or inadequate policies from being implemented.
As other liberal professions, we have faced very difficult challenges during these last twenty years:
We leave an exemplarily managed and economically robust Order, with a body of employees and collaborators that constitute an enormous added value in the day-to-day of this Institution.
I, therefore, leave, with great pride in this collective journey, and total conviction of having served the Ordem dos Médicos Dentistas and the profession to the best of my effort, and, above all, with a clear conscience of accomplishment during my time in service.
The vast experience acquired will be applied to national or international projects related to health and that deem to be challenging.
I wish my successor, my colleague Miguel Pavão, and all the members of his team, the greatest success for the mandate that is about to begin. I declare my utter availability to collaborate with him and our Order, to the extent considered appropriate, especially in the handover to the next Governing Bodies, that will formally take office on July 18th.
Thank You!
Orlando Monteiro da Silva
The Ordem dos Médicos Dentistas, Portuguese Dental Association, 26th Congress took place at Altice Arena on the bank of the River Tagus, from the 16th to the 18th of November.
PDA 26th Congress (2017)
Total congress participants – 3.400
Number of scientific presentations – 107
Speakers – 96
Number of entries at Expo-Dentária – 16.600
The FDI President, Dr. Kathryn Kell, kindly accepted OMD’s invitation to participate at our Congress. See her inspiring speech below.
Official opening of Expodentaria Portugal with the presence of the Portuguese Minister of Economy, Manuel Caldeira Cabral.
The Secretary of State Assistant of Health, Fernando Araújo, presided the opening ceremony. It was one of the highest moments of the congress once he announced a proposal for the adoption by our National Health Service of a specific professional career for Portuguese dentists.
During the congress, the ceremony to award specialist titles in orthodontics (7), oral surgery (135),paediatric dentistry (63) and periodontology (55) took place.
More than 900 people attended the ceremony.
Saturday at the end of the day. Group photo of organising committee and volunteers. Mission accomplished. A happy end!
Macao is no longer administered by Portugal, but there is still a lot of Portuguese flavour in this Chinese territory. Perhaps these long lasting ties influenced my decision to accept the invitation to be Ambassador of Congresses in Macao.
I received the invitation from the Secretary for Economic Affairs and Finance of the Government of the Macao Special Administrative Region, Dr. Leong Vai Tac, that honoured me greatly. The mission of supporting the promotion of Macao as a privileged destination for holding business events and congresses, and at the same time promoting dental medicine, did not leave me indifferent.
I know this region well, I can see its potential. As the old Macao saying “he who drinks the water from the Lilau fountain, will not leave Macao”, I know well this constant desire to return, to see for myself the development and the growing dimension of Macao. It is a bit of this breathing in Macao that made me accept this invitation.
Macao is infinite in diversity. From the magnificent casinos, to the beaches, to the miscellany of cultures and gastronomy, to monuments, to the frenzy of people who come and go every day from Macao, our arms are not long enough to grasp this whole cultural, economic and Human dimension. Is there another place like this?
Macau já não é de Portugal, mas ainda há muito sabor português neste território chinês. Talvez por estes laços que teimam perpetuar aceitei o convite para ser Embaixador de Congressos em Macau.
Recebi o convite do Excelentíssimo Secretário para a Economia e Finanças do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, Dr. Leong Vai Tac, que muito me honrou. A missão de apoiar a promoção de Macau como destino privilegiado para a realização de eventos empresariais e congressos, e em simultâneo promover a medicina dentária, não me deixou indiferente.
Conheço bem esta região, conheço o seu potencial. Como diz o velho ditado macaense “quem bebe a água da fonte do Lilau, não mais deixará Macau”, sei bem desta vontade constante de querer voltar, de ver o desenvolvimento e a dimensão crescente de Macau. É um pouco deste respirar Macau que me fez aceitar este convite.
Macau tem uma infinita diversidade de ofertas. Desde os magníficos casinos, às praias, a miscelânea de culturas e gastronomia, monumentos, o frenesim de pessoas que todos os dias entram e saem de Macau, enfim os nossos braços são curtos para apanhar todo este movimento, toda esta dimensão cultural, económica e humana. Haverá outro lugar como este?