Na viragem do primeiro Centenário da Universidade do Porto, a U.Porto Alumni publicou uma entrevista comigo, que está disponível para consulta em pdf.
Pequeno exerto da entrevista:
Orlando Monteiro da Silva assegura que a Ordem é hoje encarada como um “parceiro credível”, acrescentando ainda que a entidade que lidera foi responsável “pela mudança de uma visão da medicina dentária quase grotesca, em que a dor surgia associada à profissão”. Contudo, reconhece que, em Portugal, “ainda falta fazer o percurso da acessibilidade da população à medicina dentária. O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral [conhecido por “cheque-dentista”] foi um avanço bastante grande, mas apenas para alguns grupos especiais da população e não para a generalidade dos cidadãos”.
Como bastonário, Orlando Monteiro da Silva passou a participar em reuniões das ordens e associações socioprofissionais europeias. E daí surgiu a vontade de uma intervenção ao mais alto nível nas organizações corporativas internacionais, acabando por ser eleito, em 2006, presidente do Conselho Europeu dos Dentistas. Essa vontade de intervenção à escala global levou-o ainda mais longe: à Federação Dentária Internacional, cuja presidência assumiu em 2011. “Gostei muito de ter consciência de que alguns dos nossos problemas não são só nossos – são transversais. A abordagem internacional permite contactar realidades diferentes e trazer algumas coisas para Portugal. Ajuda-me imenso no cargo que exerço cá”, assegura o bastonário.