Profissionais liberais reúnem principais candidatos à Presidência da República

O Porto é uma cidade de tradições empreendedoras com inovação profissional e empresarial. Em consonância a Associação Nacional dos Profissionais Liberais, com o apoio da Câmara Municipal do Porto e da AGEAS Seguros, realizou  no próximo dia 26 de setembro, o 3.º  Fórum Profissional Liberal. Comemorou-se simultaneamente o Dia Mundial das Profissões Liberais

O Fórum Profissional Liberal contou com cinco perspetivas de cinco candidatos a Presidente da República portuguesa em cinco painéis distintos. Um deles será Presidente da República a eleger a 18 de janeiro de 2026.

Luís Marques Mendes, candidato presidencial.
Henrique Gouveia e Melo, candidato presidencial.
António José Seguro, candidato presidencial.
João Cotrim Figueiredo, candidato presidencial.
André Ventura.

No Fórum foram  abordadas temáticas relevantes ao exercício dos profissionais liberais, em particular o seu Papel na Economia Portuguesa, o respeito pela sua Autonomia e Responsabilidade e o Compromisso com a Qualidade e Valor Social dos serviços prestados.

Carlos de Abreu Amorim, ministro dos Assuntos Parlamentares, presença institucional.
Luís Pais Antunes, presidente do Conselho Económico e Social português.
Diogo Pacheco de Amorim, vice-presidente da Assembleia da República.
Theodoros Koutroubas, presidente do Conselho Europeu das Profissões Liberais.

A autonomia, a independência, a confiança, a autorregulação profissional, a qualificação, a mobilidade e reconhecimento de qualificações, a formação contínua, a inteligência artificial e seu impacto, o digital no geral, a transição digital, energética e climática são temas que nos são caros. Mas, estamos particularmente focados na proteção social e fiscalidade aplicáveis aos profissionais liberais.

Os números demonstram a relevância dos profissionais liberais em Portugal : representam mais de 20% do Valor Acrescentado Bruto nacional, 16% do emprego direto e quase 30% do investimento em investigação e desenvolvimento. Apesar disso, ainda não têm a representação plena que merecem.

Os dados sobre profissões e profissionais liberais não têm sido convenientemente estudados e partilhados na sociedade portuguesa pelas universidades, organizações e pelo próprio poder político.

Em termos macro, sobre a realidade portuguesa  , excluindo  o setor das artes e cultura, constitui-se o trabalho independente em,

  • 21,7 % do VAB, Valor Acrescentado Bruto da economia,
  • 16,5% do emprego direto,
  • 26,3. % do tecido empresarial e
  • 28,7 % do investimento empresarial em I&D, Investigação e Desenvolvimento.

Temos   uma absoluta necessidade de efetuar mais estudos e caracterizar a realidade das profissões liberais em Portugal.

Sabemos que há cada vez há mais profissionais liberais e trabalhadores qualificados por conta própria. 

Nos últimos cinco anos, o número de trabalhadores independentes em Portugal, com habilitações superiores, cresceu cerca de 40%.

Temos, segundo dados do ministério das finanças mais de 1 milhão e 300 mil de trabalhadores coletados como trabalhadores independentes.

Apesar disso raramente vemos os profissionais liberais , que constituem mais de metade deste número descritos ou considerados como trabalhadores com representação e defesa plena no espaço socioprofissional.

Portugal não pode desvalorizar continuadamente um tão alargado número de profissionais qualificados que assumem os riscos do autoemprego, do empreendedorismo, da incerteza e até da autonomia dentro das organizações.

Foto de grupo no final do evento.
Felicidades ao novo presidente da ANPL, João Ascenso, para o seu mandato.

Créditos fotos: Fotógrafo Pedro Couto e ZOOMOUT Audiovisuais

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